Quero falar em saudade,
Mas a saudade que sinto, ah, você não conhece não,
Minha saudade tão é sofrida, não é doída,
Ela é um canto no meu dia feito de sorrisos e recordações suaves,
Ela é a brisa que toca meu rosto no meio do fervor do verão,
Sobre a saudade que sinto,
Essa saudade que mora em mim e que quase ninguém entende,
Minha saudade é feita de todos os lugares que eu fui feliz sozinha,
Mas quis muito estar lá acompanhada,
Ela é a estima que tenho por meus amigos, a devoção que tenho pela Deusa,
Ela é a parte do infinito de minha alma que eu ainda não encontrei,
É o sorriso do moço bonito que a 7 mil quilômetros eu deixei,
Ela é a alegria de ter olhos para ver tudo que vi, e querer compartilhar,
Essa saudade que é só minha, oh,
Ela não me faz chorar, ela me dá uma plenitude em meu ser,
Sabe porque?
Porque é a partir dela que percebo, quantas coisas bonitas já vivi,
E que em tantos caminhos tortos, encontrei alguém que quis,
Que quero que trilhe toda essa jornada de novo e de novo comigo,
E é nessa saudade que vejo meu bem, é nela que descubro que:
A felicidade só é verdadeira quando é compartilhada.
É a minha saudade que me faz querer te ter aqui e dividir tudo comigo.
Mas ela não me divide! Ela me une em mim, no que já caminhei,
E no que eu ainda quero viver comigo, e dividir com você.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
terça-feira, 3 de novembro de 2015
A folha e a pena
As vezes como folha, eu só caiu e deixo o tempo e o vento
A par de me carregar para onde for,
Onde o norte for mais distante e o horizonte mais sereno,
Vou planando. Sou leve, sou leveza, sou levada.
As vezes como pena, plena, me junto aos meus
Para levantar voo, as vezes suave seguindo a direção do vento,
As vezes obstinada enfrentando, indo contra, pertinente para chegar
Onde eu quero, onde eu preciso ir, para descobrir
Qual a cor do por-do-sol daquela praia distante, ou o quão próximo
Posso chegar daquela cachoeira sem me machucar,
Não importa, se eu quero, eu vou lá, sou parte de um pássaro livre
E nascemos para voar.
Sou leve, sou leveza, sou levada,
Mas o caminho que eu for, leve ou não, quem me leva sou eu,
Porque eu não sou só a pena, eu não sou só a folha, eu também sou
O vento que me guia.
A par de me carregar para onde for,
Onde o norte for mais distante e o horizonte mais sereno,
Vou planando. Sou leve, sou leveza, sou levada.
As vezes como pena, plena, me junto aos meus
Para levantar voo, as vezes suave seguindo a direção do vento,
As vezes obstinada enfrentando, indo contra, pertinente para chegar
Onde eu quero, onde eu preciso ir, para descobrir
Qual a cor do por-do-sol daquela praia distante, ou o quão próximo
Posso chegar daquela cachoeira sem me machucar,
Não importa, se eu quero, eu vou lá, sou parte de um pássaro livre
E nascemos para voar.
Sou leve, sou leveza, sou levada,
Mas o caminho que eu for, leve ou não, quem me leva sou eu,
Porque eu não sou só a pena, eu não sou só a folha, eu também sou
O vento que me guia.
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