Canetas, lápis esquadros, violões, papel em branco, versos e composições, olhos e olhares, distantes, dispersos, incertos, inquietantes, tão meus, perdidos no vazio, na escuridão e imensidão, na exatidão do meu penar, olhar, tocar, sonhar, o que é meu?
O real, o substancial, o obstante, oh, a glória, a paz da alma, onde ela está?
Onde estão as idéias coordenadas, livres e soltas que formavam versos singelos, livres e belos? Onde está a paz? Me explica! Onde está dormir e sonhar?
Onde está o descanso, onde está, onde está? onde estou?
Quem sou eu, quem sou, o que fiz de mim, o que eu fiz?
O que fizemos de nós mesmos?
O que faço eu? O que faço? O que fazer?
E o papel, continua em branco.
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