Ela terminou seus três livros e escreveu mais seis, três deles científicos, está escrevendo mais um, desenha com amor e pretende ir ao Japão fazer aquele seu sonhado curso de mangaká, ela decorou seu apartamento do seu tempo e comprou seu carro vermelho, mas ainda quer o amarelo, tem a maioria dos tênis e saltos que quer, está se preparando para a prova do doutorado, aprendeu a dançar e deixa seu corpo se comunicar da forma que ele quer, conseguiu dominar o inglês, o francês e o que mais viesse, ainda está de olho no japonês, morou em quatro estados diferentes e está pronta para mudar de país, dá festas em casa, vê filmes no cinema regularmente, aprendeu a tocar violão e quase não se arranha quando anda de skate, ela sorri com a alma, ela tem os batimentos cardíacos nos olhos, ela pulsa, ela vive, sua vida tão apaixonada por cada coisa, por cada pessoa que sua vida já tocou, é o diabo daquele fio vermelho, não é? Aí, ela para e pensa “eu finalmente cheguei lá, e eu cheguei mais longe do que eu nunca imaginei que chegaria, eu sou destemida, porque eu sou eu mesma.” Então… Bem, então ela acorda, ainda está no seu quarto de sempre, com as coisas de sempre, era só mais um sonho, como todos os outros, que vem e vão, que passam, que se quer muito, mas que nem sempre se pode ter, mas, qual deles ela vai poder ter?
Comecemos por ser dona de si mesma, por hora, é o bastante, sonha menos menina, sonha menos e se machuca menos a partir de então, e realiza tudo que puder, faz de teus sonhos um piso concreto, de suas decepções tua força, sonha com o que realmente te fará feliz e a partir daí veja pelo que vale a pena sonhar, vai, vai aprender a dançar, vai aprender a sonhar!
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