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domingo, 14 de setembro de 2014

Somos nosso próprio rei


Quando eu me apaixonei eu nem ao menos sabia, mas eu sentia que alguma coisa em sua alma, na luz que vi emanando dele enquanto dançava era algo do tamanho que eu queria ter perto, e eu estava a altura, e de alguma forma maravilhosa a luz dele encontrou a minha, e desde então nossos dias não mais são iguais.
Eu poderia contar mil vezes essa mesma historia, e ainda assim seria diferente, e eu poderia outras mil falar de um príncipe que conheci em um bar, algo nada usual em contos de fadas, mas isso não é um conto de fada, é a minha vida, é sobre o meu amor.
E mesmo com todas as limitações da vida real, ele é um príncipe de uma pequena cidade, eu a princesa de um reino tão distante e desconhecido para a grande maioria dali.
Meu principe abdicou de seu império para ter como reino só o que seus pés puederem pisar, reino este que ten a extensão de até onde a vista alcança, meu principe escolheu um mundo que ele pode tocar, mas, apesar de toda essa efemeridade que ele escolheu ter como vida, ele também optou por meu coração, e meu coração não quer estar em outro lugar onde não esteja o dele batendo, meu reino continua distante, mas meu amor sabe exatamente como chegar até ele, meu reino, e pela liberdade e vontade escolhemos governar o mundo, com a simplicidade de quem não manda em nada e sempre pede licença pra entrar e com a leveza de quem não é daqui e nem veio pra ficar.

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