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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Adoración


Mientras pienso en ti, te debujo sin bolígrafo, sin papel,
Debujo tu cara en la obscuridad de la noche,
Cuando la mas bella estrella del cielo es tu sonrisa,
Cuando mi único nuerte es tu mirar.
Es en el medio de la noche que debujo tus ojos,
Mientras camino con pasos pequeños,
Pequeños, todavía con prisa, prisa de quien sabe lo que quiere,
Y sé bien yo que quiero debujar mis manos en tu pecho,
Como una chica que solo está empezando a saber lo que es el placer
Que es tocar el objeto de su adoración,
Quiero calentarme en tu cuello, como alguien que por mucho tiempo,
Há tenido el frío como su mas grande amigo,
Quiero yo quizá vivir en tu cuerpo como un tatuaje,
Como algo que mismo no estando, continua justo ahí: donde estás tu.
Quiero acostar mi cuerpo sobre tu cuerpo,
Y mas que nada irradiar todo el amor que tengo en mí,
Que pasa para ti sabiendo que las almas comungan del mismo ventre,
De la misma madre que se llama amor,
Aquella, que tan, tan sabiamente me enseñó a debujar,
Debujar mi amor en ti y para ti.
Y para ti mi adoración, yo tengo todo,
Para ti mi amor, solo tengo la eternidade.

domingo, 18 de janeiro de 2015

E é pelas noites, andando pelos becos que posso sentir o aroma dos ralos e das bocas de lobos, onde eu vejo as bocas dos homens se tocando com a urgência que não ousariam fazer pelo dia, porque pelas noites eles juram seu amor que não tem por suas mulheres,  aquelas mesmas mulheres que se desejam pela tarde quando seus maridos não estão em casa, quando levam seus filhos para a escola.
Seus filhos matam aula para ir aos lugares mais insólitos que seus pais jamais ousariam por os pés, ao menos nessa idade.
São jovens com fardamento escolar em cabarés aprendendo a luxúria e as coisas da vida um pouco cedo demais, tão cedo que as vezes ensinam e  voltam pra casa com seus cabelos cheirando a cigarros baratos, as vestes manchadas de vinho, são os jovens que se entorpecem nas portas dos banheiros, e que voltam cedo demais para sua casa, para cumprir o figurino, fingindo ser alguém perfeito que está longe de ser.
E na igreja pedem perdão pelos pecados que não estão arrependidos de terem cometido, fariam de novo, e nada acontece porque dentro da segunda vida não há nada mais sincero que vestir a sua máscara, a fachada é o novo negro.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

A um ano atrás


Quando eu sai da minha casa,
quando eu peguei aquele avião eu não esperava encontrar,
do outro lado do continente, em teus braços um lar,
Eu fui sem expectativas e sem procurar encontrei,
Um canto manso no teu peito, um novo reino inventei,
Eu mal sabia que o vento estava me guiando,
em brisa e sereno para o furação que é seu olhar,
Eu mal sabia que o tempo estava profetizando,
em minha boca o teu reinado,
A casualidade é bendita por que ela sabe,
o exato momento de nos fazer encontrar,
E eu lembro daquele dia com um sorriso no rosto,
mas um ano atrás eu mal saberia que iria encontrar,
No teu peito manso e inquieto um lugar, um lar
Que a um ano atrás eu nem sonhava encontrar,
Mas nossas almas brincalhonas já sabiam, sim, elas já sabiam.