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domingo, 31 de agosto de 2014

Deixa eu escrever sobre o teu corpo  as ideias de amor que eu guardei só pra nós.

sábado, 30 de agosto de 2014

Sus besos, son sus besos que aun arden en mi cuerpo, aún puedo sentirte en mi en cada temblar, si, te hecho de menos.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Será que ele sabe?


Será que ele sabe?
Sabe que ele não é o meu primeiro pensamento do dia, nem ao menos o ultimo, mas sim o mais lindo e melhor pensamento do meu dia?
Será que ele consegue entender que cada dia que passa é um dia a menos que tenho que passar longe dele?
E que o vento a cada momento me lança por um caminho sem volta, um caminho que me leva até ele?
Será que ele conseguiria compreender se eu falasse em seu ouvido que não existe a distancia e não existe um adeus quando se quer de verdade?
Se ele fechar os olhos, ele poderá ouvir a conspiração do universo? E que uma vez que os caminhos estejam cruzados não vai demorar muito para que a gente se esbarre na estrada?
Será que o coração dele consegue sentir que o meu emana poesia só de te ver passar,
Em um sonho quando você me beija na madrugada como em tantas outras noites de primavera, a minha segunda primavera do ano?
Será que ele já percebeu que o tempo não existe e o que existe é uma saudade imensa do meu lado, saudade que não me machuca, mas que me inclina a pensar que o mundo é tão mais belo depois que você chegou, e eu não vejo a hora de te olhar de novo nos olhos e dizer sorrindo desde a alma: "bem vindo meu amor!" Te pegar pela mão e te mostrar o meu reino que ele nunca visitou e já o pertence também.
Eu espero que ele perceba e que aceite tudo isso com o coração sincero e a alma disposta, exatamente como o conheci, exatamente como me apaixonei.
E continuo me apaixonando de novo, de novo, de novo e de novo... E meu Deus, tomara que ele consiga entender que o tempo e o espaço são frágeis testemunhas de tudo o que minha alma quer compartilhar com ele. E vai.

sábado, 16 de agosto de 2014

Alice em duas partes: eu não estou com sorte


— Meu amor, eu morreria de tédio se você não tivesse aparecido! — disse ela indo naturalmente para os braços dele e dando um selinho demorado enquanto apertava levemente a camiseta polo de Felipe na altura dos ombros — Eu estava dizendo a Alice que estava vendo uns roteiros sobre essas praias, e queria mostrar a ela um bom lugar para surfar, é incrível ter um lugar tão lindo a nossa disposição, não é Alice?
Eu engoli a seco, o que poderia dizer?
— E eu disse a Amanda que eu não gosto de surf nem nada do tipo, só gosto de tomar sol aqui... Sozinha. — disse eu olhando o mar se perder no horizonte azul.
— Ora, ora, sempre mostrando que educação não é uma de suas principais qualidades, bem, deixa ela pra lá, Amanda — disse Felipe passando o braço por cima do ombro de Amanda e beijando seu cabelo, Deus como isso me irritava! E ela sorria ironicamente de um jeito que só eu poderia ver. — Podemos pegar nossas pranchas agora se você quiser.
— Pode pegar para mim amor? Eu não quero perder um minuto desse sol nascente!
Felipe suspirou duas vezes e depois foi sem questionar nada, eu apenas bufei e esperei ele entrar em casa para fazer o mesmo caminho deixando Amanda pra trás. O que não vi foi que em poucos passos ela me seguiu, já estava bem atrás de mim e sussurrou em meu ouvido "eu ainda não acabei com você!", dizendo isso e beijando meu ouvido. Me afastei o mais rápido que pude e entrei no quarto.
O dia começava a entrar pela cortina deixando a madeira escura com tons alaranjados, Roberto dormia a sono solto e eu entrei tão silenciosa quanto quando saí, fui em direção ao banheiro e tranquei a porta com todo o cuidado, então cai no chão tremendo, não sei se de frio, ou de estresse, ou raiva, ou os três, só tremia, então abracei minhas pernas e afundei a cabeça no meu colo, sem perceber eu já estava chorando.
Droga, como eu fui me meter nisso tudo? E porque ela, justo ela tinha que aparecer aqui? E porque meu coração se sentia tão violado quando eu a via beijando Felipe? Se eu ao menos tivesse para quem voltar...
Mas, não há regressos no meu caminho, eu não sou o tipo de pessoa que quando tudo dá errado tem um lar seguro para voltar, ao menos não sou a muito tempo, Alice não tem para quem ou porque voltar, porque Alice está dividida em duas partes, e nenhuma destas partes correspondem a algum lugar ou a alguém.
Então depois de muito choro e frio, eu fiz o que eu tinha de fazer, limpei meu rosto, me encarei com o meu melhor sorriso e fui sorrateiramente para a cama em que um homem mais velho e que se achava o dono do mundo e a pessoa mais esperta do mundo estava dormindo, mal sabia ele tudo que estava acontecendo em baixo de seu nariz, e é melhor assim, se ele soubesse, estaríamos todos mortos.
Quando finalmente consigo fechar meus olhos e tento me concentrar para dormir, escuto a voz de Roberto, mais rouca do que o costume por conta da hora.
— Eu sei que você não está dormindo, e eu sei que você não estava nessa cama por toda a noite, você acha que eu sou idiota?
Eu poderia muito bem responder o que eu realmente pensava e acabar logo com tudo isso, mas algo me impediu, eu ainda era a Alice que gostava do luxo e das facilidades de estar ao lado dele, sim, uma covarde.
Uma covarde fudida que não fazia ideia do que responder.
— Eu não vou perguntar duas vezes, Alice.

domingo, 10 de agosto de 2014

A manhã me acertou como um soco no estomago, a verdade é que por mais que a gente saiba que vai cair nunca está preparada para a queda, e eu não me acostumei.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Eu pouco sei do que penso que sei.
Passo, fico, fingo, analiso, sinto aos poucos, como se fosse um filme, como se fosse aquilo que deveria ser mas não é e depois e boas eu vejo que a única saída é sentir, sentir até não poder mais, sentir sem medo da queda, do fim, do dia seguinte, do desconhecido, vivendo cada dia como se fosse o ultimo e esperando que o amanhã seja bom, seja como a estrada que vai além do que se vê.
É como o vento, o vento que é tão livre que dá raiva, é como o vento, o vento que passa por mim, me movimenta e não me tira do lugar. A liberdade que almejo não é para mim, não é desse mundo, as vezes assisto a vida em pausas, com uma pressa que me faz caminhar por caminhos escuros, caminhos desconhecidos e selvagens, que me faz flertar com o perigo e seguir o rumo que não é meu para chegar exatamente onde eu quero estar por cinco minutos e depois não quero mais.
Como aquela música que de tão verdadeira de doí no peito, mas você não sente, você não sente nada e tudo o que você quer é sentir. Mas e se for um sonho? Que é um sonho? Talvez seja viajar em alma ouvindo essa doce canção que te acorda e te coloca junto aos seus, e a todos aqueles que você ainda não conheceu e ainda vai. Eu sei que vou.
E aprendi que as vezes a vida me dá exatamente o inverso do que vou querer, do que preciso ter, justamente para entender que o inverso é bem aquilo que eu queria, só que em verdade, ainda não sabia. Como o ir e vir de um balanço, um pêndulo que vai e volta chamado vida, chamado carma, chamado aprendizagem e vou e volto sem parar e sem dizer não.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Nota sobre o amor

E quando mais eu te amo mais eu aprendo sobre mim, sobre o amor, sobre você.  Como pode algo tão intenso ser tão leve? Ser tão bonito? É como aprender todos os dias e sempre voltar por mais, mas, sempre andar pra frente.  Sentimento de ser amada por você e por todo o mundo e de tudo, de tudo poder.  Não existem limites pars aquilo que se sente desde a alma.