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sábado, 6 de junho de 2020

Supernova

Revirando tudo como um furacão ela vem
Minha musa vestida de negro hipnótico.
Seus cabelos escuros como um véu sombrio e absurdo, assim como a pupila dos teus olhos dilatados como um planeta
Olhando pra mim, me devorando como um buraco negro.
Tão magnético, atrai e se apropria,
Eu, frágil supernova não resisto a escuridão e a abraço num beijo tão bom que parecemos fundir-nos em uma só.
Uma explosão, imensa, densa, certa.
Dizem que é assim que nascem as constelações, e disso, hoje tenho certeza.

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