Ela desce como fogo pelo meu quadril
me tomando centímetro por centímetro em brasa quente
como quem desbrava mata virgem e se apossa do que ali esperava por ela.
Sem qualquer medo ou pudor me possui. Sou dela.
E de minhas pernas derrete lava fervente após a erupção de um vulcão
Que ela provoca e ela mesma devora sem medo algum de se queimar.
E ainda diz que teme o fogo. Não o meu.
Não do incêndio que provocamos na cama.
Não há qualquer medo de se queimar, porque o fogo não a consome,
Ela que consome o fogo e o exaure apenas para reacendê-lo
Dentro de mim.
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