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sábado, 11 de outubro de 2025

 Há sobrecargas em mim que não sei se consigo vivenciar

Há urgências da vida que nada se parecem com a minha, que me cansam e me frustram e me apagam num destino diário, fardo grande de carregar

Fardo grande de carregar

Fardo grande de carregar

Fardo grande de carregar

Fardo grande de carregar 

Há incertezas voláteis e propósitos cegos difíceis de alcançar

Ha também, maldigo eu, promessas que ficam sempre a um triz de se cumprir

Mas, que não sei se sou capaz de esperar

Esperar

Esperar

Esperar

Esperar. 

Não se se fui feita para essa vida, essa fase da vida, incerta demais, cansada demais, desafiadora demais, frenética demais, desvivida demais 

Podada demais

Podada demais

Podada demais

Podada demais. 

É como sempre estar a um triz de se afogar

Um respiro ou outro te salvam

Por hora, do agora. 

Do agora só sei que ele passa pelas mãos, escorrem em suor, lágrimas e se eu tivesse coragem pra isso, em sangue também 

Pulsam sensações nem sempre gentis 

E diabos sopram ouvidos de quem nunca esteve tão perto de conseguir e ao mesmo tempo, tão longe de alcançar

Tão longe de alcançar 

Tão longe de alcançar

Tão longe de alcançar

Tão longe de alcançar. 

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