Eu pouco sei do que penso que sei.
Passo, fico, fingo, analiso, sinto aos poucos, como se fosse um filme, como se fosse aquilo que deveria ser mas não é e depois e boas eu vejo que a única saída é sentir, sentir até não poder mais, sentir sem medo da queda, do fim, do dia seguinte, do desconhecido, vivendo cada dia como se fosse o ultimo e esperando que o amanhã seja bom, seja como a estrada que vai além do que se vê.
É como o vento, o vento que é tão livre que dá raiva, é como o vento, o vento que passa por mim, me movimenta e não me tira do lugar. A liberdade que almejo não é para mim, não é desse mundo, as vezes assisto a vida em pausas, com uma pressa que me faz caminhar por caminhos escuros, caminhos desconhecidos e selvagens, que me faz flertar com o perigo e seguir o rumo que não é meu para chegar exatamente onde eu quero estar por cinco minutos e depois não quero mais.
Como aquela música que de tão verdadeira de doí no peito, mas você não sente, você não sente nada e tudo o que você quer é sentir. Mas e se for um sonho? Que é um sonho? Talvez seja viajar em alma ouvindo essa doce canção que te acorda e te coloca junto aos seus, e a todos aqueles que você ainda não conheceu e ainda vai. Eu sei que vou.
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