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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

 Ouvi uma vez numa canção:

“Amar o mar como a um irmão”, mas, como posso fazer isso?

Se aprendi a te amar temendo?

Te admirando irrevogavelmente, mas, muitas vezes à distância, te respeitando, pedindo benção e recebendo ondas fortes que me derrubavam… Ainda assim, te amando, então, talvez por sua distância, imponência, e temor, eu não consiga te amar, mar, como a um irmão, mas, eu te ame como um pai, a gente costuma esperar pouca coisa de um pai e ainda assim, o amar, mas assim como a um pai, não quero te amar temendo. Seja gentil. 


-sobre um tsunami que pode nem vir-

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