Hoje divaguei em absoluta solidão.
Há dias em que nenhuma palavra basta, pouca coisa passa a margem,
mas, nos transborda.
Dias estes, que qualquer silêncio em completa gritaria clama por respostas.
Há pouco para se responder em solidão, na companhia sincera de fantasmas
- que não se veem, mas, se sentem -
Alguns espirituais, é claro, mas também, alguns os morais,
- os mais letais.
Tenho alvos apontados para minha cabeça, os quais, eu mesma coloquei:
O carrasco, ele tem mira certeira, arma em punho, mas, gatilho absorto,
Esperando um comando.
Grito meu próprio nome...
... Será este meu fim?
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