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sábado, 8 de abril de 2023

Hoje divaguei em absoluta solidão.

Há dias em que nenhuma palavra basta, pouca coisa passa a margem,

mas, nos transborda.

Dias estes, que qualquer silêncio em completa gritaria clama por respostas.


Há pouco para se responder em solidão, na companhia sincera de fantasmas

- que não se veem, mas, se sentem - 

Alguns espirituais, é claro, mas também, alguns os morais,

- os mais letais.


Tenho alvos apontados para minha cabeça, os quais, eu mesma coloquei:

O carrasco, ele tem mira certeira, arma em punho, mas, gatilho absorto,

Esperando um comando.


Grito meu próprio nome...

... Será este meu fim?

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