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sábado, 23 de março de 2013

Mais uma de amor




Nós pertencemos a nós mesmos,
Duas almas inquietas andando de mãos dadas,
Na mesma direção, na direção contrária,
Buscando o que ninguém mais encontra,
Envoltos de contramãos,

Felizes por assim estarmos, por não sabermos ser
De outro jeito,
Cada um com sua própria razão, entendendo ou não,
Continuamos juntos por vontade do bem querer,
Do fazer crescer, do querer conhecer,

E poucos nos entenderão quando abrirmos um sorriso
E com zelo no olhar palavras vamos dispensar,
Não sei sentir diferente, e sinto, e sinto e sinto,
Não existe dor nesse gostar,
Amor que vive pelo simples fato de assim o ser,

De fazer sorrir e irritar, e sentir, e sentir, e sentir,
Não faz sentido procurar razões,
Não há razão alguma em fazer sentido,
O que existe é um sentimento que já não cabe em mim,
Que assim, entra em ti, e de ti vai até a mim,

De novo e de novo, se repetindo, se renovando,
Para pouco compreender e sentir, e sentir e sentir,
Cada vez mais forte sentir, sentir, sentir,
Vendo tudo isso fluindo lento e rápido,
Aflito e quieto, só por ti, só por ti, só por ti.

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