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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Meu silêncio está gritando

Meu silêncio tá gritando alto, tá rasgando a garganta da minha alma, pois, eu estou calada, mas eu queria gritar.
Meu coração bate forte e sem rumo e eu já não sei pelo que: se é de medo, ou é de alegria, se é de dor ou é de saudade, pouco intendo sobre essa ânsia absurda que passei a sentir e não estou acostumada. Não estou acostumada com a saudade.
Meus pensamentos voam mais alto do que posso falar, tento me policiar o tempo inteiro, mas não tem jeito, eles vão anos luz, eles fantasiam, eles suplicam, eles me reclamam com a urgência de um cego tem para poder enxergar, eles estão em todo lugar.
A vida me puxa sem freio e sem normas, sem manuais de instruções, sem listas a serem feitas, a vida segue latente enrolando e desfazendo laços, ela segue apertando e amassando o fio, e de alguma forma que não compreendo, ela me põe de frente a você.
Ela não me explicou ainda se para sofrer ou me redimir. Ela não me deu alguma sinopse para eu saber o meu enredo. Ela só me faz pulsar sentimentos incompreensíveis a cada segundo, ela só me acorda com batimentos fortes e sentimentos abruptos, ela me estabiliza e me anestesia com uma paz na alma e um sentimento tão bom que lavou tudo que existia antes aqui.
Eu não sou mais a mesma, a que mora em mim acabou de sair da chuva, molhada, com frio, insegura, mas completamente limpa, renovada, pronta para o que vier. É essa que eu sou.

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