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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Sobre leveza


A leveza me invade e pede para que eu registre, aqui estou!
A ansiedade passou, a aflição também, ficou o que de bom tenho em mim de você;
Ficou a vontade de escrever enquanto tenho esse sorriso largo e gostoso no rosto,
Esse que não dá pra ver, mas que se sente, como o ronronar de um gato: alma inquieta!

É essa vontade bonita que é mais forte que eu, é a serenidade de desenhar o que está na alma;
De não conseguir traduzir em palavras sentimentos, mas sempre querer e tentar, e tentar,
Hoje penso no amor como sempre pensei: é vontade, mas, ouzo dizer que é algo a mais:
É persistir e perseguir o que te faz bem, afinal, ninguém poderá fazer isso por mim, então,
Que mal há?
Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração? E quem, me diz, quem
que irá dizer que não existe razão?

Não serei eu. Não mesmo.

Sei que eu posso sentir, na batida de um folk bonito, no gosto de um vinho tinto suave,
No som de uma risada gostosa, e sobre todas as outras coisas, em um único abraço seu,
Daquele apertado, aquele que cabe o universo todinho dentro daquele que dá vontade de
nunca mais soltar.
A vontade é pegar na tua mão e nunca mais soltar.
Eu não vou soltar. Não mesmo.

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