E ao chegar a casa dela, ele disse que já havia estado nesta casa, já dormira na mesma cama que ela dorme hoje, com uma amiga, e nesse exato momento ela entendeu que não era amiga e muito menos foi pra dormir, e alguns fantasmas horríveis de um passado que ela nem ao menos conhecia, e que nada tinham a ver com ela, tentaram invadir sua alma, mas ela os fez parar a meio passo de entrar pela porta, de invadir as janelas de sua paz, e ela que já fora tão ciumenta um dia decidiu que não se importaria, que aceitaria que ele, como ela, tivera um passado, um passado que construiu um caminho até o presente, até ela, até tudo o que estão construindo, até esse sentimento que flui como água de um rio que deságua no mar.
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