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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Vitória


Vitoria que veio com o vento, de todos os seus beijos, nenhum foi de amor.
Vitoria que em uma noite rasguei a pele, me embriaguei na carne, contei segredos, morri de amor.
Vitoria que foi minha derrota, me nocauteou os nervos, me ensandeceu a libido, e quis fazer amor,
Vitória que não entendia a urgência que minha mão sentia a desvelar cada centímetro teu.
Vitoria que me falou da vida, é antagonista do que finge que viveu.
Vitoria que jura ao deus que não acredita que apesar de tudo é santa, e que vende a alma que já perdeu.
Vitória de alma solta que num passo lento, pela minha vida tão rápido passou.
Vitória se ao menos soubesses que em uma noite fostes tudo que eu quis ter.
Vitória, poderei eu Vitória um dia amar você?
Vitória que como uma pedra num rio marcou minha vida mesmo que não possa transparecer,
Vitória, sei que minha alma treme com cada deslumbre de que possas me pertencer.
Vitória, por ti meu amor sempre será platônico, porque sei que tu eres como vento,
E o vento não foi feito para pertencer e nem e permanecer.
Pois, sobre Vitória, só sei que o mesmo vento que a trouxe foi aquele que me tirou:
Sua alma suja, Vitória.

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