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segunda-feira, 28 de abril de 2014

A mulher que espera no castelo, na casa, no lar


Há um certo glamour em não ser nada para o mundo, e ser o tudo de alguém;
Entenda minhas palavras, o universo imaginado dessa mulher e de sua espera;
Não necessariamente ela tem que esperar, ela pode gostar de fotografia,
Ou recitar e escrever poemas em sua solidão mais profunda de uma tarde de verão;
Ou até mesmo pode ela só ver novela e filmes antigos que passam na TV,
Pode ela também ler revistas e fazer cruzadinhas do jornal de ontem;
O fato é que ninguém mais sabe dela, nem o homem que a vê todos os dias,
Para o mundo ela é feita de mistérios, e para ele, é um mundo repleto de diversão,
Ou até de monotonia, eu também não sei;
Mas, é o mundo para o qual ele volta todas as noites e talvez nem saiba quem ela é.

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