Hoje, posso
afirmar que tenho mais do que preciso e vivo flertando com a plenitude, mais do
que com a inquietude, mas, não fora um caminho fácil, tive que perder tudo para
me encontrar.
Tudo. Como um
filhote desgarrado, um filho abortado que luta com as forças que não tem para
chorar e continuar respirando, até que alguém o escute e o leve para um lugar
seguro. Meu lugar seguro foi meu inferno pessoal, na solidão, entre todos que
me amavam; pois, oras, chega um momento que não se deve confiar em ninguém,
vive-se uma guerra dentro de sua mente, até que, por fim, você entende que é
preciso saber jogar.
Então, tudo se
acalma, você finalmente entende que o teu lugar é onde você queira estar e
começa o caminho para chegar lá, e depois de ser um sofrido pelegrino que
caminhou do inferno ao céu , você entende que o importante é não perder a fé,
não em Deus, ou em alguém que deve se espelhar, mas em você mesmo, que você tem
que ser forte, não se abandonar em meio a batalha, quando todos o fizerem ou
você vai estar ferido o suficiente para não enxergar os poucos que seguram a
tua mão.
Sozinho. É
assim que se começa o caminho para encontrar seus companheiros da vida, de
alma. Hoje, vejo que não existe melhor maneira de começar; a vida é uma jornada
grande, não é? Então, vamos caminhar.
No fim das
contas, de sua guerra, de seu caminho, você entende que a vida é um pouco disso
mesmo, é um pouco do que a gente quer que ela seja.
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