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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Eu gosto de andar pelo mundo,




de andar pela vida, caminhar por ruas que não sei o nome, com segurança o suficiente para seguir em frente, mas ainda com aquele pequeno medo no fundo do peito me perder, sabendo que esse medo não é o suficiente para me fazer parar, gosto, da forma como o mundo gira a meu redor, as vezes ele parece em profundo colapso, mas quando percebo, ele já está majestosamente em paz, como se cada poeirinha que voa pelo ar estivesse em seu lugar certo, como se as descobertas desenfreadas esperassem o momento certo para sair do oculto, do inimaginável, do que sei, do que não sei.

Gosto do dia branco que me brindou pela manhã, gosto das possibilidades que tudo o que gira a meu redor me proporciona, gosto de ter uma noção do tudo que ainda posso ter, que posso ser, que posso, eu posso, como é bom saber o que eu posso!

Gosto da segurança que a maturidade me deu, segurança essa inexistente na menina que fui outrora, mas, que carrego comigo no melhor de mim, dentro desta menina mulher que me tornei, gosto da forma que flerto com o perigo e acho graça de situações que deveriam apavorar as pessoas, as normas, os valores, que, quando você para realmente para pensar, não possuem valor algum.

Gosto de entrar num ônibus sozinha, caminhar como se eu fosse daqui, pensar nas coisas que tenho que aprender e posso ensinar, gosto da forma como meu coração se tornou mais forte com o tempo, perante o tempo eu vivi, aprendi e cresci, também errei, mas tudo, absolutamente tudo está conectado nesse emaranhado de teias de fatos e possibilidades, e eu gosto de pensar que as possibilidades estão a meu favor.

Eu gosto de andar pelo mundo sabendo que tenho domínio de mim, que sou humana o suficiente para poder sentir com cada batimento cardíaco, até o fim; gosto de sentar e escrever o que eu quero, como é bom poder escrever o que se sente, e o mais importante: como é bom sentir!

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