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sábado, 15 de setembro de 2012

Descobertas



Depois de um certo tempo, com certas experiências que você acaba tendo, acaba também adquirindo algumas conclusões, fazendo algumas descobertas.
Depois de um certo tempo eu descobri que não há nada de errado em você ser um homem e amar outro homem, ou você ser uma mulher e amar outra mulher, ou muito menos você amar um homem e uma mulher. Depois de algum tempo, a vida me mostrou que errado mesmo é não amar.
Mesmo o amor sendo um grande causador de problemas, corrijo: as pessoas complicam o amor, ele é simples, e como toda coisa simples e bela ele é deturbado, por todos, todos, em todo o tempo.
Então, o que esses complicados complicadores fazem? Simples (porque eles simplificam as coisas complicadas), como se fosse algo automático eles desligam o “eu te amo” e ligam o “foda-se”, mais conveniente, afinal difícil mesmo é encarar os desafios que você faz por amor, porque, a verdade é que o amor é simples e sempre está sorrindo, bem ali pra você, mas eu demorei algum tempo pra descobrir isso.
Eu descobri que não é que eu odeie o sol, eu odeio o calor, eu preciso do sol em meu corpo as 6 da manhã, quando caminho olhando as nuvens, mas não preciso do calor dele  as 7 horas, o mundo poderia ser mais fresquinho né?
Aprendi tanto com as coisas boas, quanto com as cicatrizes, sei mais do amor do que eu gostaria e mais do que eu deveria, afinal, eu tenho só 22! Mas, não espere que eu conte aqui alguma coisa sobre minhas experiências, mas se você me perguntar se o amor existe eu vou dizer: claro! Só eu tive três! três! Não que vocês vão entender, ou saber, enfim.
Eu entendi que amores não morrem, podem mudar, viram amizades leais, ou ódios brutais, ou amores latentes e pulsantes como vulcões dentro de nós, porque, a verdade é que, se é amor, amor de verdade, não paixão, (não confunda ética com éter!) ele permanece dentro de você, é forte o suficiente para ser eterno, mesmo nós, meros humanos [vocês(?)] sermos tão efêmeros e não possamos nem ao menos ousar pensar em dizer “pra sempre”, coisa que muita gente fala o tempo todo né? Não por levianidade, e sim por querer expandir-se, ecoar na eternidade, só tome cuidado com o peso que você põe em cada “pra sempre” que você pronuncia, não é uma palavra, é uma promessa, é um assunto inacabado que você deixa na Terra.
Eu descobri que há coisas preciosas o tempo todo que pode te dar mais alegria do que você imagina, que boa parte delas vêem de outras pessoas, que te proporcionam isso, mas o que eu realmente descobri com o tempo é que para você estar suficientemente bem e preparado para receber o que há de bom nos outros você tem que estar bem com você mesma, sem vozes no subconsciente, porque, em vez de ligar o “foda-se” para o amor, você não liga esse mesmo botão para essas vozes que te impedem de viver e evoluir?
Eu aprendi que eu não sei de nada, e nem precisei estudar Filosofia pra isso, eu estudei, mas não foi nenhum filósofo que me disse, foi a vida que me ensinou, é ela que ensina tanta coisa pra gente, só precisamos estar perceptivos pra isso
Mas isso eu aprendi com o tempo, e eu ainda tenho muita coisa pra aprender!

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